Na década de 70 eram realizados bailes black no Rio de Janeiro, o funk, assim como o Jazz, e Blues eram ritmos e estilos musicais de origem negra nos Estados Unidos, porém o funk com um compasso mais swingado recebeu adeptos com mais facilidade entre os cariocas. Os bailes black ou charme como muitos chamavam, recebiam o funk como principal ritmo e estilo e o compasso passa a ficar mais forte. Ainda nos anos 80 o chamado funk melody faz muito sucesso Um músico que difundiu muito o funk pelo mundo foi James Brow. Nos nos 80, aqui no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, o funk recebe uma roupagem nova através da influência dos bits eletrônicos do miame bass e além dos acordes de guitarra esses bits começam a entrar substituindo a bateria convencional
no Brasil, quem não se lembra do Stevie B, com canções de melodias mais suaves, porém o conteúdo eletrônico já faz parte da nova geração do funk no mundo, não só no Brasil. Infelizmente o funk recebe uma influência muito negativa ainda na década de 80, a violência rouba a cena, já não cabe quase que espaço mais para um estilo dançante ou romântico, na década de 90 a violência explicita acaba, mas agora a pornografia é quem ganha o espaço da musicalidade e dos passos ensaiados. O funk chamado proibidão começa a ganhar muita força nos anos 90 por conta do apelo sexual. Esse apelo sexual passou pelos bailes e hoje sem pudor algum está públicamente em TVs abertas, o corpo é o objeto do funk, sobre tudo o corpo da mulher.
Este breve histórico do funk é só uma introdução para entendermos a profundidade do papel que temos numa sociedade onde tudo muda muito rápido e muitas coisas mudam para pior. Não há nada de errado no ritmo funk, ele é um ritmo como qualquer outro. Porém, entendemos que o funk é uma ferramenta atual para divulgarmos o Evangelho numa geração de jovens presos a um estilo de vida onde Cristo não ganhou espaço ainda, temos a missão de entrar no cenário e oferecer uma novidade de vida para essa galera. Há espaço para influenciarmos uma juventude através do funk, porém o que vai mudar a vida dessa juventude é a Palavra que vamos divulgar através das letras e mensagens cumprindo o nosso chamado de ir e pregar o Evangelho a toda criatura (Marcos 16.15).
Orar também faz parte desse papel, não podemos esquecer disso (1 Timóteo 2.1).
